O banco gelado aceita meu corpo ressecado do(s) vinho(s) de ontem:
Vestido bonito amassado da menina. Cor de Rosa.
Calça de saco do pai. Na cabeça dele o chapéuzinho de coro que dignifica o sertanejo.
A mãe veste saia comprida e blusa velha florida. Bem florida.
Tem no colo outra gente.
Quatro que eram.
Os olhos da menina de rosa são grandes e assustados.
Tão doído ver os olhos dela.
Um comentário:
poesia urbana/humana...
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