É nóis, maluco

Olha, eu não sei como você caiu aqui. Mas já que tá, não custa um comentário p'ra deixa pegada forte na opinião do baguio. Suave!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Rodoviária Fria

O banco gelado aceita meu corpo ressecado do(s) vinho(s) de ontem:

Vestido bonito amassado da menina. Cor de Rosa.

Calça de saco do pai. Na cabeça dele o chapéuzinho de coro que dignifica o sertanejo.

A mãe veste saia comprida e blusa velha florida. Bem florida.
Tem no colo outra gente.

Quatro que eram.

Os olhos da menina de rosa são grandes e assustados.
Tão doído ver os olhos dela.

Um comentário:

Ana Paula disse...

poesia urbana/humana...