E já que estava lá, resolveu fechar os olhos e iniciar uma prece.
Era estranhamente confortável aquele silêncio rodeado de santos.
Vitrais que vazavam luzes apontando a salvação.
E mesmo sabendo que tudo aquilo era ilusão, se convenceu a orar para si mesmo. Como se a imagem do altar fosse um espelho do seu deus.
Para si mesmo_ e por si mesmo_ pediu que a paz ilusionista se estendesse aquele dia inteiro. Ininterruptamente.
Saindo do templo, percebeu que precisava reconstruir sua casa, mudar a vizinhaça e trocar a marca do tabaco.
Um comentário:
A melhor coisa que eu poderia ler esta manhã!
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