É nóis, maluco

Olha, eu não sei como você caiu aqui. Mas já que tá, não custa um comentário p'ra deixa pegada forte na opinião do baguio. Suave!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O Quarto. Uma visão


Tá, não sou Néspoli, nem Salomão... Mas vou falar.

O espetáculo propõe um encontro com o invisível, uma conexão consigo mesmo. A entrada dos atores num palco nu se torna grande, uma "magia". É, o ser-humano se torna digno ao entrar naquele espaço.

Como se a penumbra fosse revelando pouco a pouco um estado solitário de quem vê. Como se do gesto nascido do corpo aparentemente imóvel, desvendasse vários mundos.
As palavras deixam de ter "razão", passam por outros caminhos:Um som, um mantra, uma outra língua que desmascara uma linguagem.

Estes últimos tempos estava em profundo conflito sobre a salvação. Existe redenção na vida, e consequentemente no teatro? Continuo não sabendo. Mas sei que me salvo compartilhando O QUARTO. Não porque o espetáculo me mostra a salvação, mas por apontar um outro caminho. Por mostrar o caminho do ser-humano em rumo a dignadade.

Adoro o radicalismo. Só assim conseguiremos mudanças. E Club Noir aponta mudanças. Um desconforto com o que está aí pela convicção de que linguagens precisam ser descobertas.

Grato!
Zé Renato

O QUARTO ESTÁ EM CARTAZ NO RECÉM INAUGURADO TEATRO CLUB NOIR.
FICA NA RUA AUGUSTA.

COM DIREÇÃO DE ROBERTO ALVIM

JULIANA GALDINO, LIGIA YAMAGUTI, GÊ VIANA E RODRIGO PAVON FORMAM O ELENCO.

2 comentários:

Renata disse...

Gostei =)

Anônimo disse...

É incrível mesmo, concordo com as coisas que você disse, rapaz. Vamos assistir outra vez juntos, em Janeiro. Para começa 2009 botando pra fodër!