
Já na sala de cirurgia, dopado pelo nervosísmo, ele ouve:
ANESTESIA
Uma picada.
Cavucam a sua cabeça. Tesoura, pé-de-cabra, serrote, serra-elétrica.
Barulho de motor, de risada, de liquido vertendo, de metais que se chocam, de solução.
Trocaram a sua cabeça por uma cabeça que não pensa.
Não que ele pensasse demais... Queria apenas saber se seus ombros suportariam o mundo. Queria ser o vivo Drumond.
Acordou.
Passaram-se anos e ele ainda sofre.
Mas sem saber.
Um comentário:
Talvez o problema aí não seja com a cabeça...talvez precise de um doutor do coração :(
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Fala comigo, Zé! To encanada com o negócio da pulserinha! rs. Parece besta, mas eu to! Não queria vc chateado comigo. Sério!
Bjs
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