
O homem sentado na mesa do bar aguarda a última música. Rodou a cidade procurando por um bar que prOporcionasse som ao vivo. Poderia ser qualquer estilo: samba, pagode, axé, forró, rock, mpb... A única exigência era gente cantando pra gente.
Guardou em sua boca o que seria o último trago de "Estanheguer" (ele não sabia como escrevia), a cerveja por cima, e o gosto já não era tão ruim.
Levantou sem o apoio das mãos na mesa. Suas pernas bambas sustentavam seus 69 kilos mal vividos.
Tomou rumo ao caixa. A fila era grande, mas ele não tinha pressa. Passava os olhos vagarosamente por aquele gente....
UM DIA EU CONTINUO
4 comentários:
Vc pediu?!
Um tanto...tanto...tanto!
Um quanto... quanto...enquanto.
Longo.
Curto.
Simples.
Diverso.
Adverso.
Com verso.
Oco.
Pouco.
Louco!!!!
Eu ainda não achei o ponto de interrogação. Ergonômico. Requer um comando, talvez. A modernidade e seus custos. E benefícios. Sou do tipo que não costuma ler manuais. Vou esperar que alguém me conte. Afinal, contatos e amigos são para essas coisas...
Meu novo brinquedo.
Meu primeiro contato com o mundo digitado através do teclado de um notebook. Conectado com o mundo e escrevendo...
José, que mundo é esse...
Mcd!
“Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor, de amor
O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagens parou
A namorada que contava as estrelas
Parou para ver, ouvir e dar passagem
A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor, de amor
O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela, pra ela
A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida, surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou
E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor, de amor
O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela, pra ela
A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
E a lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor”
A banda do Chico Buarque.
Viu!
Um ser em busca da interrogação....
Mcd!
Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar
Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade
é do chico
mcd!
Postar um comentário