É nóis, maluco

Olha, eu não sei como você caiu aqui. Mas já que tá, não custa um comentário p'ra deixa pegada forte na opinião do baguio. Suave!

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Anátema: quando a máscara cai. Impressões.

Cadeira. Mesa. Velas. Rostos. Palavras. O Cântico dos cânticos.
A atriz.
Confissão:
Bisturis que dilaceram a alma do expectador.
Operação cirúrgica na alma. A música como anestesia e os cortes.
Mais do que "quem somos?".
A questão é além: "Para que somos?"
E dói.
Dói por compreender que não somos mais que as vítimas.
Dói mais porque lamentamos ser menos que a assassina cumprindo sua sina.
As máscaras no chão. Todas elas.
E a vergonha por ainda estar vestido. Maltrapilho.
A atriz caminha até a cadeira: Dignidade em vestido e sapatos pretos pedindo para eu entender que a vida é tão preciosa.
Faz doer e se mover. O movimento dos justos.
Cumpre a função mais nobre da arte.
Enfim...

Um comentário:

Anônimo disse...

Tem que ver. Ou melhor, tem que entender...