Eu não entendo ainda esse processo da escrita...
Não entendo porque tenho um blog... é uma casa confusa: tem divulgação de evento , opinião sobre alguma coisa, e de vez em quando o dono da casa se mete a poeta e combina palavras sem muito sentido lógico...
Sei que gosto da casa da escrita. Desta casa...
Quarto de adolescente, sabe?
A gente resolve pintar tudo de azul, ou colocar frases de líder revolucionários, ou poemas em épocas de diamante em que o " amor" bate a nossa porta.
Aqui eu pinto o mundo da minha cor, ou da cor que eu queria que ele fosse.
Até as fraquezas de espírito dão uma trégua depois da expressão...
Essa minha casa é meu diário de 5ª série povoando sonhos, descobertas, protestos.... compartlhando visões com o paciente leitor. Ele existindo ou não.
Já pesnei mais na minha escrita. Hoje, deixo os dedos passearem pelo teclado.
Adoro passear.
Passeio pouco fisicamente, mas tem dias em que a cabeça vai longe.
Espremo, espremo, espremo na tentativa de que essas viagens resulte em vida, concretude.
Ontem estava conversando com um amigo(e aqui a palavra é colocada em seu sentido mais verdadeiro) que quero ter experiências novas....
Não, do jeito que as coisas estão não me bastam!
Procurando descobrir mais mundos, transitar em outros lugares e acho que a minha escolha com o teatro é uma ferramenta ideal pra eu sair do comum... o comum me enche. Enche o saco.
E aí, eu penso assim: vai, Zé... vira a mesa! puxa a tolha! visita a cidade de cabeça pra baixo! troca o disco! faz ele correr ao contrário!
É grande o esforço... sair da inércia que o comum nos apresenta...
Mas é possível.
Pensei agora, se tivesse executado tudo o que já pensei. Minha passagem por aqui seria mais proveitosa, menos nula...
Não, não estou pessimista, estou querendo mudanças.... sair deste corpo, ir ao encontro do desconhecido!!!!!!
Que venha o surto!
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