Eu quero um basta de me reconhecer na miséria!
Basta de ver heroísmo no fracasso!
Basta de Segunda Feira triste.
Basta na culpa da alegria do fim de semana.
Eu quero um basta em discussões políticas culturais.
Quero um basta no incõmodo da barba mal feita.
Quero dar fim ao nervosísmo que o senado causa,
ao coração querendo enfrentar tristeza sem porque.
Já encheu e vai transbordar a preocupação do destino incerto.
Basta no medo do amanhã.
Chega do coração apontar para uma estrada que mira o sol e os pés trilharem o caminho asfaltado com cercas de arame no final.
Basta de contemplar o pouco,
de não ouvir o canto dos pássaros,
de admirar heróis e não compor a própria história.
Basta de assitir lutas de camarote. Chega de torcer!
Fim ao comodismo,
a insegurança do presente.
Fim de papas na lingua
Chega do espirito ser a Casa da Mãe Joana,
Basta ao medo da revelação do Calcanhar de Aquiles.
Um basta à fé falsa
Ao engano das palavras
À promessas sem compromissos
Basta de cegueira
de mudeza
de cegueira
Basta de sonhos mal vividos
B-A-S-T-A-!
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