É nóis, maluco

Olha, eu não sei como você caiu aqui. Mas já que tá, não custa um comentário p'ra deixa pegada forte na opinião do baguio. Suave!

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Carta eletrônica para um Zé sem celular!


Forner, dia desses vamos comer uma sopa de feijão com talharim. Ingredientes: boa amizade, cem gramas de couro de porco, uma cebola, uma cenoura picada, uma colher de alecrim picado, quatro colheres de azeite, um dente de alho picado sal e pimenta do reino a gosto. Vai também um talo de salsão picado, uma xícara de feijão rajado deixado de molho na véspera, cento e cinqüenta gramas de talharim e claro queijo parmesão ralado e uma grande fatia de pão tipo italiano.
Vamos beber muito vinho já que demora de três a quatro horas para o prato ficar pronto. Primeiro ferve o porco, depois o feijão no caldo do porco no caldo que ficou de tudo e por fim o talharim. Isso com um conhaque em uma noite fria deve ser um convite ao cobertor, boa lenha queimando na lareira e um chocolate meio amargo derretido com uva ou maça ou pão.
Estou lendo uma revista de história sobre os sete mil anos de vinho. Gravuras do alto Egito há mil e quatrocentos anos antes de Cristo já registravam como fabricar o vinho.
Um mapa traça o caminho do vinho durante o império romano. A bebida circulou por toda a Europa e Ásia, costa da África.
Meu pai me ensinou que quanto mais velho melhor. Podar a parreira fortalece a planta e o fruto. Tenho um exemplar na minha casa. Em determinado momento parece um galho seco e sem vida. Outra estação do ano e ramos de folhas e pequenas flores aparecem e fertilizam e frutificam e depois seca novamente.
Sete mil anos. Eu, vivendo tranqüilo, talvez alcance uns setenta anos.
Diz a história que na idade média o vinho era fundamental. Monges bebiam até vinte e cinco copos por dia. Setecentos mililitros de vinho correspondem a mais ou menos quatro copos. São seis e meia garrafas ao dia. Minha nossa!

MCD!

Nenhum comentário: