É nóis, maluco

Olha, eu não sei como você caiu aqui. Mas já que tá, não custa um comentário p'ra deixa pegada forte na opinião do baguio. Suave!

segunda-feira, 24 de abril de 2006

Orgia dos Viciados


Planeta Terra, falando.
Planeta terra, falando.
Essa é mais uma história e blá, blá, blá...


Bom, meu povo. Postarei escritos de amigos poetas, "devaneiadores" (existe essa porra?!), enfim, gente sensível !!!


Olha lá, o primeiro poema é do dramaturgo que mais atraí público em Jundicyti. Tem gente ganhando grana às custas dele até hoje!!! rs


Orgia dos Viciados

Que meu poema
Como o gozo
Penetre em seu pescoço.

Enquanto amparo sua nuca
O poema feito um gozo te enfeitiça.
Pelo avesso o poema te embriaga.

Coisas lindas para imaginar:
É teu cheiro, teu suor cansado.
É teu beijo triunfante. Teu sorriso sem risada.

E você pode flutuar.
E alcançar o vôo dos pássaros que se deixam guiar pelas correntes de ar.

É sutil, mas o poema te transforma e você acredita em ilusão. Superioridade, estado de elevação, acima de tudo.

Como na orgia dos viciados o poema te faz crer.
Crer em universos paralelos.
Em sonhos e passados. Pesadelos futuros.

O gozo não é um segundo e reflete um infinito.
O poema eterno que penetra na mente como um bailado.
E vamos dançar por toda noite a ternura e a história dos vários versos.
Nos encantar com o universo contido no sopro de uma momentânea brisa no outono.

O gozo e a luz.
Teu olhar é só poema.
É o poema que agora satisfaz você.

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